quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

MEMÓRIA 1973 - EM ANDAMENTO O PLANO DE URBANIZAÇÃO

Os proprietários e locatários de alguns prédios e estabelecimentos sitos na Rua Padre António Pereira de Figueiredo, acabam de ser notificados pela Câmara Municipal desta vila para informarem aquela autarquia do valor que atribuem aos seus imóveis e estabelecimentos, a fim dos mesmos serem adquiridos para demolição.
A razão deste pedido filia-se no facto dos prédios em causa, que se situam em frente dos Paços do Concelho,  na zona central da vila, estarem abrangidos por um plano de urbanização, com mais de vinte anos, que prevê a abertura de uma alameda que, partindo precisamente daquele local, vai ligar com a estrada nacional 3, junto à ponte do Ribeiro.
Num dos edifícios, agora em risco de demolição, tinham começado há algumas semanas as obras para a instalação de um conhecido estabelecimento bancário e cuja implantação naquele lugar tanta tinta fez correr nesta vila.

In Diário de Coimbra - 30/Dezembro/1973

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

MEMÓRIA 1974 - SERVIÇO NACIONAL DE EMPREGO

Com o fim de facilitar uma maior facilidade de contactos aqueles que necessitam de emprego  ou às entidades patronais que têm carência de mão de obra, o Serviço Nacional de Emprego passa a deslocar semanalmente, à segunda-feira, uma equipa de funcionários que estará à disposição dos interessados numa das salas da Câmara Municipal de Mação, dentro do horário normal de expediente.

In Diário do Ribatejo - 25/Dezembro/1974

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

MEMÓRIA 1973 - A ASSISTÊNCIA MÉDICA DA PREVIDÊNCIA

Que tenhamos conhecimento não há nenhum serviço de interesse público que, para conceder férias ao seu pessoal, encerre os serviços, menosprezando os direitos dos respectivos utentes.
E é isto, precisamente, o que se verifica no posto médico da Previdência Social. Sem a mínima consideração pelos direitos dos beneficiários, a Caixa de Previdência do Distrito de Santarém, suprimiu, pura e simplesmente, a consulta do horário das 14 às 16 horas, porque o respectivo clínico entrou em gozo de licença, obrigando os doentes a utilizarem os serviços doutro clínico, se houver vagas, apenas às 18 horas.
Se aos beneficiários e familiares residentes em Mação este atraso de algumas horas poderá não fazer diferença, o mesmo já não sucede com os residentes nas diversas freguesias do concelho, que para utilizarem aquela consulta perdem a possibilidade de se servirem dos transportes públicos para regressarem às suas terras de origem.
À Caixa de Previdência do Distrito de Santarém não devem merecer os beneficiários mais um pouco de atenção?

In Diário do Ribatejo - 22/Dezembro/1973

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

MEMÓRIA 1974 - POSSE DAS COMISSÕES ADMINISTRATIVAS DAS FREGUESIAS DO CONCELHO

No salão nobre da Câmara Municipal tomaram posse as comissões administrativas das várias freguesias do concelho, eleitas por fórmulas democráticas, e que são compostas do seguinte modo:
Freguesia de Mação: António da Silva Catarino, presidente; José António dos Santos e José Rodrigues Júnior, vogais.
Freguesia de Aboboreira: António Mendes, presidente; Manuel Marques Cordeiro e Alberto Simão Faustino, vogais.
Freguesia de Amêndoa: Ricardo Silva, presidente; António Silva Pires e Luís Martins Tavares, vogais.
Freguesia de Cardigos: Preciosa Cardoso Mateus, presidente; António Mateus e Manuel Silva, vogais.
Freguesia de Carvoeiro: José Cardoso, presidente; Joaquim Agudo e Manuel Branqueiro Canas, vogais.
Freguesia de Envendos: Guilherme Lopes Sabino presidente; David Manso e Joaquim Lopes Cardoso, vogais.
Freguesia de Ortiga: Abílio Matos Heitor, presidente; António Matos Vicente e Augusto Lopes, vogais.
Freguesia de Penhascoso: António Silva Marques, presidente; Manuel Alves Brízida e Laurindo Machado, vogais.

In Diário de Coimbra - 18/Dezembro/1974

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

MEMÓRIA 1993 - ELVINO VIEIRA REELEITO PRESIDENTE

O grande vencedor das autárquicas foi o PSD que reelegeu Elvino Pereira para a presidência da Câmara, venceu a eleição para a Assembleia Municipal e ganhou todas as freguesias do concelho, seis das quais por maioria.
O PS recuperou das perdas das eleições de 1989, subindo espectacularmente a sua votação, mercê da qual elegeu dois vereadores e cinco vogais para a Assembleia Municipal.
O grande perdedor foi o CDS/PP que sofreu uma grande descida na votação. Dos 1589 votos obtidos nas penúltimas eleições baixou drasticamente para 833, o que originou a perda do seu vereador.
Face às votações, a Câmara será composta por três elementos do PSD e dois do PS. Relativamente à Assembleia Municipal, nela terão assento pelo PSD oito elementos directamente, mais oito vogais por inerência, cinco do PS e dois do CDS/PP.
A percentagem de votantes foi de 70,77 %, a que não será estranho o valioso contributo prestado pelo dia maravilhoso, cheio de sol, convidando os eleitores a sair de casa.

In Diário de Coimbra - 17/Dezembro/1993

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

NA ROMÉNIA (1)

Uma meteórica passagem pela Roménia, com uma brevíssima estadia na sua bela capital Bucareste, vai-me permitir alinhavar algumas destas pequenas crónicas, em que procurarei narrar aquilo que, por tão evidente, não pode escapar à visão de um viandante apressado.
Não escreverei hoje sobre as gentes e os aspectos monumentais da Roménia, até porque estes não tive oportunidade de  apreciar em minúcia.
Focarei apenas factos que se relacionam mais com o aspecto económico e que, no fundo, são os que mais interessam e mais curiosidade despertam a todos aqueles que vivem para aquém da chamada Cortina de Ferro.

Para quem conhece uma boa parte da Europa, fácil e rapidamente constatará que em nenhum país europeu, a condição de vida do trabalhador é de tanta penúria como na Roménia: os salários muito baixos e os bens de primeira necessidade muito caros.
É evidente que não tive possibilidade, quer por carência de tempo, quer por falta de contacto prolongado com os cidadãos romenos, de fazer um inquérito aos preços e às condições de vida.
No entanto,  por exemplo, posso dizer que um fato de homem custa cerca de 1.200 leus(a). O director do hotel onde estive alojado ganhava, mensalmente, 1.200 leus.
Devo dizer, porém, que há menos diferenças salariais de que, por exemplo, no nosso país. Um empregado de escritório pode ganhar 250 leus, o seu chefe auferirá 320 leus e o seu director 400 leus. A desproporção salarial é muito menor do que em Portugal. Mas a verdade é que aqueles  três, com tais  ordenados, morrem de fome.

(a) 1 leu = Esc. 4$75

In Diário do Ribatejo - 15/Dezembro/1971

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

MEMÓRIA 1971 - AS CONSULTAS DA CAIXA DE PREVIDÊNCIA PASSAM A SER EFECTUADAS NO HOSPITAL DA MISERICÓRDIA

O Hospital da Misericórdia cedeu as suas instalações aos serviços médicos da Federação das Caixas de Previdência, par nele se realizarem as consultas médicas diárias.
Igualmente aquela Federação contratou um novo médico, o dr. José Matos Pereira, para os seus serviços locais.
Perante estes dois factos, não há dúvida que os beneficiários passam a ser melhor servidos, na medida em que o Hospital pôs à sua disposição instalações excelentes, bem como passaram a ter um período diário maior para serem atendidos, o que evita os tempos de espera a que estavam, muitas vezes sujeitos, por absoluta carência de tempo do dr. António Patrício, há já longos anos o único médico da Previdência nesta vila.

In Diário de Coimbra - 14/Dezembro/1971

domingo, 13 de dezembro de 2015

MEMÓRIA 1977 - CHUVA IGUAL A CORTES NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉCTRICA

Como vem sendo habitual quando a chuva fustiga esta região com mais intensidade, é certo que surge de imediato um corte no fornecimento da energia eléctrica.
Foi o que uma vez mais aconteceu, estando, em consequência, privado de energia eléctrica todo o concelho durante cerca de três horas.

In Diário de Coimbra - 13/Dezembro/1977

sábado, 12 de dezembro de 2015

MEMÓRIA 1987 - INAUGURA-SE HOJE O RENOVADO CINE-TEATRO DE MAÇÃO

O Cine-Teatro de Mação é hoje inaugurado pelo secretário de estado da Presidência.
Do programa destacamos os seguintes momentos: pelas 11 horas - realização de uma sessão solene no salão nobre da Câmara Municipal de Mação, segue-se a inauguração e visita do renovado Cine-Teatro. Às 13 horas almoço no salão das piscinas municipais. Pelas 21 horas actuará no Cine-Teatro a Orquestra Filarmónica de Acordeões.
Foi com a ajuda de 10.000 contos ofertados pela Secretaria de Estado da Cultura que a Câmara Municipal
de Mação pôde proceder à completa renovação do imóvel adquirido à Santa Casa da Misericódia de Mação.

In Diário de Coimbra - 12/Dezembro/1987

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

MEMÓRIA 1988 - ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA DA DESPORTIVA DE MAÇÃO

Tem sido desolador o comportamento da ADM (Associação Desportiva de Mação), que se encontra no penúltimo posto do distrital da segunda divisão  zona norte, com o fantasma da terceira divisão à vista. 
Estes factos, agravados com o desagregar da direcção (alguns directores abandonaram os lugares), motivaram que um numeroso grupo de sócios tenha determinado o pedido de realização de uma assembleia geral extraordinária, para debate dos problemas que afectam a ADM.

In O Ribatejo - 8/Dezembro/1988

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

MEMÓRIA 1973 - O CASTELO DE MAÇÃO QUER ELECTRICIDADE

Desta aldeia localizada na freguesia de Mação chega-nos o pedido de electricidade, lamentando-se os seus habitantes terem pago o respectivo projecto há muito tempo, mas apenas verificarem que as aldeias vizinhas já estão  a ser electrificadas 
.Acrescentamos que no Castelo se situam alguns pequenos industriais de lanifícios que se dedicam, quase exclusivamente à fabricação de cintas, e que por tal motivo muito viriam a beneficiar com a instalação da energia eléctrica.

In Diário do Ribatejo - 4/Dezembro/1973

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

MISSA DE ANIVERSÁRIO

Há um ano que os teus gestos andam
ausentes da nossa freguesia
Tu que eras destes campos
onde de novo a seara amadurece
donde és hoje?
Que novo nome tens?
Haverá mais singular fim de semana
do que um sábado assim que nunca mais tem fim?
Que ocupação é agora a tua
que tens todo o tempo livre à tua frente?
Que passos te levarão atrás
do arrulhar da pomba em nossos céus?
Que te acontece que não mais fizeste anos
embora a mesa posta continue à tua espera
e lá fora na estrada as amoreiras tenham outra vez florido?

Era assim a voz dele assim é que falava
Dizem agora as giestas desta sua terra
que o viram passar nos caminhos da infância
junto ao primeiro voo das perdizes

No verão em que partiste bem me lembro
pensei coisas profundas
É de novo verão. Cada vez tens menos lugar
neste canto de nós onde anualmente
te havemos piedosamente de desenterrar
Até à morte da morte

Poema de Ruy Belo

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

DOR

Tanta dor na vida e tão curto o caminho da saída. Resta a  saudade.

MEMÓRIA 1967 - ELECTRIFICAÇÃO DO CONCELHO


Estão a decorrer em bom ritmo os trabalhos de electrificação da freguesia da Amêndoa. Este importante benefício trará um grande incremento à parte noroeste do concelho onde se situam algumas indústrias de certa projecção, nomeadamente as de serração de madeiras.
Será igualmente uma melhoria nas condições de vida do povo de toda a zona a abastecer de energia eléctrica, a alavanca de progresso dos tempos modernos.

In Diário do Ribatejo - 30/Novembro/1967

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

CUSTOU MAS FOI


Tantas semanas andou o Presidente Cavaco a empalhar, não houve cão nem gato que não chamasse a Belém - estranhamente intuiu que não deveria ouvir o Conselho de Estado - para decidir o claramente visto, indigitar António  Costa como primeiro ministro e dar-lhe, hoje mesmo, e ao seu Governo, posse. Para quem, há tantas semanas,  já tinha a solução para todos os possíveis cenários saídos das eleições de Outubro, ter-se-á de admitir que o Presidente sofre de grave doença degenerativa. A idade não perdoa. Espera-se que os novos governantes se preocupem mais com os portugueses do que com os mercados e não governem apenas para os poderosos. Uma mulher de etnia negra, nascida em 1955 em Angola, então província ultramarina portuguesa, Francisca Van Dunem, procuradora-geral-adjunta e responsável pela Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa é a nova ministra da Justiça. Pela primeira vez um  ministro de cor num governo de Portugal deve ser destacado.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1988 - CAPRINICULTURA EM MAÇÃO

Com elevado número de participantes, não só desta vila, mas também dos concelhos limítrofes, Sertã, Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova e Vila de Rei, que enchiam por completo o Cine-Teatro, decorreu um colóquio sobre Caprinicultura, organizado pela Direcção Regional  de Agricultura da Beira Interior (DRABI) e Zona Agrária do Pinhal. 
Presidiu aos trabalhos o engº. Guilhermino Carvalho, director da DRABI, tendo apresentado comunicações sobre o tema em debate os dr. Luís Martinho, engº. Paulo da Fonseca, engº. silvicultor Martinho Carvalho, engº. técnico agrário Fernando Simões, dr. Amorim Domingos, dr. Abílio Rosa, dr. Seixas Jorge, dr. Ferreira Monteiro e engº. técnico agrário Gouveia Ferreira.

In O Ribatejo - 24/Novembro/1988

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

sábado, 21 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1977 - FUTEBOL DO INATEL

Principiou o campeonato de futebol do INATEL com a particularidade da presença de seis equipas representativas de outras tantas freguesias do concelho: Cardigos, Carvoeiro, Envendos, Mação, Ortiga e Penhascoso, o que não deixa de ser salutar e prova que lentamente o desporto, neste caso o futebol, se vai introduzindo nas mais pequenas localidades do concelho, o que há uns anos atrás seria perfeitamente impensável.
São estreantes no campeonato as turmas de Envendos, Ortiga e Penhascoso. 
Os resultados verificados na primeira jornada foram  os seguintes:
Mação 3 - Penhascoso 1.
Envendos 2 - São Facundo 8.
Cardigos 3 - Mouriscas 3.
Bemposta 3 - Carvoeiro 0.
Descansou a equipa da Ortiga. Como se verifica os estreantes não entraram com o pé direito.

In Diário de Coimbra - 21/Novembro/1977

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1973 - APESAR DOS TELEFONES AUTOMÁTICOS AS LIGAÇÕES INTERURBANAS CONTINUAM DEMORADAS

Como este jornal noticiou, foram inaugurados no passado dia 9 os telefones automáticos nesta vila.
Notável melhoria no que concerne à utilização do grupo de redes que engloba Carvoeiro, Envendos, Souto, Sardoal, Rio de Moinhos, Tramagal e Pego, porquanto em relação aos telefones interurbanos as demoras de ligação são as mesmas que se verificavam quando a rede era semi-automática.

In Diário do Ribatejo - 20/Novembro/1973

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1977 - INICIO DAS AULAS NA ESCOLA PREPARATÓRIA

A meio gás, dado que falta quase metade dos professores, principiaram no passado dia 10, as aulas da Escola Preparatória de Mação.
Em consequência, confirmam-se as afirmações do Sindicato dos Professores quando contestava o MEIC pela marcação do começo de aulas para 10 de Outubro transacto, o que no seu entender não seria viável, como se comprovou.
Quanto ao início das aulas na Escola Secundária, nem cheiro, os professores estão longe e parece nem sequer vêm a caminho.
Aqui as pessoas espantam-se com a actuação do MEIC, acham que algo não corre bem nesse Ministério, pensam que houve tempo suficiente para que os professores estivessem nomeados e as aulas a funcionarem em pleno.

In Diário de Coimbra - 19/Novembro/1977

terça-feira, 17 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1988 - MEXIDAS POLÍTICAS EM MAÇÃO

Não são frequentes os factos políticos por estas terras do norte do distrito, que mereçam a atenção da comunicação social.
Contrariando contudo essa tradição, aqui se relatam alguns episódios recentes no concelho de Mação.
Por motivos profissionais, o líder histórico da APU, António Nuno Aleixo, renunciou ao seu cargo de vogal na Assembleia Municipal. Suceder-lhe-á o independente engº. técnico agrário Carlos Filipe.
Também o Partido Socialista acaba de retirar a confiança política ao seu antigo militante Rogério Veiga Portela, que permanece, entretanto, como vogal da Assembleia Municipal.
Por banda do PSD, força maioritária no concelho, são conhecidas as fracturas resultantes da última eleição para a Comissão Política Concelhia, com a passagem do vereador Carlos Diogo e do vogal da Assembleia Municipal, Francisco Sequeira, para posições bastante enfraquecidas, que lhes retiram poder negocial para a constituição de listas às próximas eleições autárquicas.
Finalmente, o CDS, força política não representada em qualquer órgão autárquico concelhio que, a despeito de uma campanha muito agressiva, foi aqui rotundamente derrotada nas últimas eleições para a Assembleia da República, procura um candidato credível para as autárquicas de 1989.

In O Ribatejo - 17/Novembro/1988

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1978 - CIRCO E CARROCEIS NA FEIRA DOS SANTOS

Realizou-se no passado dia 1 a importante Feira dos Santos.
Este ano, e como reflexo do recente aumento do preço dos combustíveis, notou-se um ligeiro decréscimo de visitantes.
Mas como é habitual, ainda foi dia de grande movimento para a vila, até porque o tempo também ajudou, com um dia de sol.
As pessoas que se deslocaram a Mação não devem ter dado o tempo por mal empregado, porque havia as mais variadas mercadorias para comprar, não faltando as clássicas atracções da feira: circo e carroceis.

In Diário de Coimbra - 9/Novembro/1978

domingo, 8 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1988 - CURSO DE FORMAÇÃO DE COSTUREIRA INDUSTRIAL DE TECIDOS

Com organização da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal, está a decorrer nesta vila, na delegação do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis, um curso de formação profissional, com subsídio do Fundo Social Europeu, sobre «costureira industrial de tecidos», que decorrerá até final do ano.
Este é o segundo curso sobre o mesmo tema, promovido por aquele Federação Sindical e trata-se da primeira vez que neste concelho é organizada uma acção de formação subsidiada pelo FSE.

In Diário de Coimbra - 8/Novembro/1988

sábado, 7 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1973 - GINÁSTICA GRATUITA NUMA INICIATIVA DA CÂMARA MUNICIPAL

O prof. Octávio Semedo vai ministrar aos alunos das escolas primárias e do Externato Dom Pedro V, aulas de ginástica, numa iniciativa do município local. 
A frequência das aulas é absolutamente gratuita e insere-se numa valorização física da juventude local, iniciada já com o ensino da natação.
Pela primeira vez as autoridades municipais preocupam-se com o desenvolvimento físico das crianças de um concelho, e forçoso é dizê-lo, onde até há pouco se tinha , pura e simplesmente, olvidado a existência de crianças e jovens.
Porque, parece, os Centros de Juventude e os Centros de Animação de Férias são apenas criados nos locais onde os rapazes e raparigas já têm meios suficientes para procurarem a sua valorização, quer física, quer intelectual

In Diário do Ribatejo - 7/Novembro/1973

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1973 - TELEFONES AUTOMÁTICOS

No próximo dia 9 será inaugurada a nova rede de telefones automáticos desta vila, que engloba ainda as freguesias de Ortiga e Penhascoso.
Como oportunamente noticiámos, já estão automatizadas as redes de Carvoeiro e Envendos, faltando apenas, para que todo o concelho fique servido de telefones automáticos, as freguesias de Aboboreira, Amêndoa e Cardigos.

In Diário de Coimbra - 6/Novembro/1973

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1973 - FEIRA DOS SANTOS

Realizou-se, com enorme afluência de público, esta tradicional Feira, talvez a mais importante da região.
Se bem que actualmente as feiras tenham perdido o prestígio de outrora, deixaram de ser o local ideal de abastecimento, uma vez que os estabelecimentos comerciais, bem ou escassamente sortidos, se espalham por toda a parte, o povo ainda sente uma atracção especial pelas feiras, não deixando de fazer qualquer aquisição, quanto mais não seja para comprovar que esteve na Feira dos Santos.
A Feira este ano é pobre em divertimentos, tendo-se apenas instalado um circo- Áfrika Circus - espectáculo que não era oferecido a esta vila há muitos anos.
Se se deseja que as feiras não morram, pelo menos aquelas de mais nomeada, será conveniente que as autoridades municipais comecem a incentivar a criação de novos atractivos, quiçá uma pequena feira de amostras, porque à  juventude já não interessa este tipo de feiras tradicionais.

In Diário de Coimbra - 4/Novembro/1973

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

DOIS MIL - ANO I


Satisfeitas que estão as principais necessidades do concelho, corolário da força do poder local que, não é demais sublinhar, foi uma das principais conquistas do 25 de Abril, importa reflectir sobre o que haverá a desenvolver para que os maçaenses atinjam o ano 2000 usufruindo de condições semelhantes às dos portugueses residentes na faixa litoral.
Trágicos têm sido os últimos anos para o concelho: sucessivos incêndios consumiram uma boa parte da floresta, a sua maior riqueza. Passado mais de um ano sobre a data dos últimos grandes fogos, a face do concelho não mostra qualquer mudança, tudo continuando terrivelmente calcinado.
É necessário que proprietários, órgãos autárquicos e Estado dêem as mãos no sentido de, muito rapidamente, se encontrarem soluções que permitam a rentabilização da floresta, criando condições para que no médio prazo o mais valioso factor económico do concelho esteja em desenvolvimento.
EmMação tem vindo a observar-se um acentuado decréscimo populacional. Repare-se que o censo de 1981 indicava 12.234 habitantes, enquanto que pelos números disponíveis do censo de 1991, a população baixou para 9.861 pessoas. Estes números prenunciam um futuro sem horizonte, se não houver uma vontade política  de desenvolver acções que, no global, evitem a desertificação do interior. Inserindo-se em tais acções, por exemplo, deve entender-se a criação de empresas que, lamentavelmente, estão a ser instaladas nas zonas mais desenvolvidas do País, com o aval e apoio de entidades responsáveis pelas políticas de desenvolvimento nacional.
Como sempre afirmámos, a rentabilização da Zona Industrial de Mação, no sentido de implantação de empresas, está fortemente dependente da construção do IP 6 e muito principalmente do troço que virá a servir o concelho. Como confirmação constata-se a existência no momento, apesar do tempo decorrido desde a criação da Zona Industrial, de duas unidades industriais, ainda em fase de construção, sendo que uma delas é, tão só, uma  transferência de localização dentro do concelho. Haverá pois que desencadear pressões sobre o poder central a fim de que o troço do IP 6 que ligará Mouriscas a Gardete, passando obviamente por Mação, seja construído rapidamente, porque na sua ausência ou retardamento, não haverá que ter quaisquer dúvidas, o concelho ficará irremediavelmente afastado das fontes de desenvolvimento e os promotores de projectos industriais procurarão as zonas mais bem servidas de vias de comunicação.
O fraco desenvolvimento comercial e industrial que nos caracteriza, origina uma contínua transferência para os centros urbanos do nosso maior capital, o homem, e muito especialmente dos jovens, com a consequente descapitalização intelectual do concelho. Para inverter esta situação e, de qualquer modo, tentar evitar um isolamento fatal, as soluções passam pela criação de postos de trabalho e pela existência de uma rede viária assente no IP 6. Numa política de fixação de pessoas não se poderá menosprezar a aposta num programa de habitação social, cujo relevo é notório, dado que o acesso a casa própria é das principais dificuldades dos jovens casais. Neste quadro sublinhe-se que em 18 anos de poder local, apenas um projecto foi pensado e concretizado no concelho de Mação. 
A inexistência de uma política cultural tem sido ma notória lacuna, apesar do esforço financeiro despendido na construção e aproveitamento de espaços concebidos para o efeito. A política cultural não é promover casuística e pontualmente acções de reduzida repercussão na comunidade a que se destinam. Fazer política cultural é apoiar os organismos vivos e dinâmicos do concelho, é programar, agendar e tematizar acções constantes e regulares que atraiam as populações e façam da cultura um lugar comum. É organizar ciclos de cinema, ciclos de teatro, encontros musicais, festivais de folclore, exposições, em suma, é ter abertos os espaços que estão permanentemente fechados.
Uma intervenção ganhadora do futuro passa também e necessariamente por uma forte aposta na educação e formação da juventude. Nestes termos a autarquia em esforços conjugados com as autoridades educativas do concelho deve, concertadamente, procurar estancar a saída de jovens que procuram noutras paragens as necessidades de ensino que lhes não são aqui facultadas.
Aguardar com esperança pelo século XXI implica uma colaboração profunda entre o poder central e o poder local. Implica que o poder central cumpra as suas promessas de desenvolvimento do país pobre a atrasado, implica que o poder local, dinâmico e imaginativo, crie sinergias que promovam o progresso e bem estar dos maçaenses.

Publicado in revista "Terras de Portugal" - Novembro de 1992.

domingo, 1 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1974 - CINEMA

O cinema desta vila apresenta:
Dia 1 de Novembro, às 21 horas, «Paranóia», com Carrol Baker e Jean Seberg.
Dia 3 de Novembro, às 21 horas, «Hércules e a Rainha», com Steve Reeves e Sylvia Koscina.

In Diário do Ribatejo - 1/Novembro/1974

sábado, 31 de outubro de 2015

MEMÓRIA 1974 - FEIRA DOS SANTOS

Está a aproximar-se a Feira dos Santos, que se realiza no próximo dia 1, e que é a mais importante de quantas se realizam neste concelho, e talvez, das mais valiosas que se efectuam em toda esta região.

In Diário de Coimbra - 31/Outubro/1974

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

MEMÓRIA 1985 - ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS

São três  as forças políticas concorrentes ao próximo acto  eleitoral, a efectuar em 15 de Dezembro próximo, no círculo de Mação.
A coligação APU propõe para a Câmara Municipal o engº. técn. agrário Carlos Filipe e para a Assembleia Municipal António Diogo Aleixo. Quanto ao PS, o dr. António Martins da Silva e o dr. António Reis candidatam-se à presidência do  Município e à presidência da Assembleia Municipal, respectivamente. Finalmente o PSD recandidata à presidência da Câmara , Elvino da Silva Pereira e para número um da Assembleia Municipal apresenta a recandidatura do engº. Abílio da Mata.
Quer a APU, quer o PPD/PSD apresentam listas para as assembleias das oito freguesias que compõem o concelho. O PS entregou listas de candidaturas para cinco freguesias, não se candidatando nas freguesias da Amêndoa, Cardigos e Carvoeiro.
O CDS decidiu não apresentar listas para qualquer dos órgãos autárquicos concelhios. 
Quanto ao PRD, apesar da forte votação conseguida no concelho para a Assembleia da República, de 6 do corrente, não se lhe  conhece a existência de quaisquer estruturas locais, pelo que também não concorre.

In Diário de Coimbra - 30/Outubro/1985

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

MEMÓRIA 1975 - CAMPEONATO DE FUTEBOL DO INATEL

Uma vez mais a equipa de futebol da Casa do Povo de Mação está presente nesta prova, que começou da melhor maneira, ao vencer a sua congénere de Santa Margarida por 2-1.
Entretanto, a equipa local tem de enfrentar uma contrariedade de monta, porque o campo de jogos desta vila, agora património do Município de Mação, se encontra há muito em obras, obras que deviam já estar concluídas e ainda se encontram bastante atrasadas; por tal motivo, e não se sabe até quando, a equipa local tem que jogar no campo da vizinha povoação de Mouriscas, com os consequentes prejuízos daí originados.

In Diário de Coimbra - 29/Outubro/1975

sábado, 24 de outubro de 2015

MEMÓRIA 1984 - ESCOLAS NÃO FUNCIONAM EM PLENO POR FALTA DE PROFESSORES

Contrariando o que vinha sucedendo há muitos anos, em que a abertura das aulas se verificava apenas em Novembro, no passado dia 8 abriram as suas portas as Escolas Preparatória e Secundária de Mação, dando assim início ao ano escolar de 1984/85.
Aliás os Conselhos Directivos de ambas as escolas haviam já mandado afixar avisos informando os pais e encarregados de educação dos alunos que as aulas teriam começo em 8 do corrente.
A duas escolas ainda não funcionam em pleno por falta de professores, lacuna que tem um peso maior na secundária.
Não há problema com exiguidade de instalações, ao contrário do que sucede com grande número de escolas do país, até porque a população tem vindo a decrescer, fenómeno comum a todas as terras do interior. 
Por outro lado o ensino primário entrou em funcionamento em 1 de Outubro, sem se conhecerem problemas de maior, a não ser os que resultam do encerramento de algumas escolas por falta de alunos, reduzindo a população escolar a números que não justificavam o seu funcionamento. O encerramento das escolas verificou-se em alguns lugares espalhados por todo o concelho. Os alunos foram transferidos para as escolas das respectivas sedes de freguesia. Aí coloca-se, talvez, o problema da adaptação das crianças ao novo ambiente escolar e da sua alimentação, já que quanto a transportes a autarquia assegurou a sua deslocação.
Em consequência do aumento dos alunos na escola primária local, houve necessidade de transferir as crianças do ensino pré-primário para um edifício camarário junto às piscinas municipais, que não parece reunir as condições de conforto para albergar crianças de tão pouca idade, até porque o Inverno aqui é bastante rigoroso.

In Diário de Coimbra - 24/Outubro/1984


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

MEMÓRIA 1972 - HORÁRIO DAS CONSULTAS NO CENTRO DE SAÚDE

Conforme oportunamente noticiámos, já se encontra em funcionamento o Centro de Saúde (CS) desta vila.
Foram, entretanto estabelecidos os horários para as diversas especialidades a praticar pelo CS e que são os que passamos a indicar:
Consulta Materna (protecção às grávidas) - 3ªs., 4ªs. e 5ªs. feiras das 9 às 12 horas.
Consulta Infantil (protecção à criança até à idade escolar) - 3ªs., 4ªs. e 6ªs. feiras das 9 às 12 horas.
Cuidados Médicos de Base (consultas de medicina geral com carácter essencialmente preventivo e de triagem) - de 2ªs. às 6ªs. feiras das 14 às 16 horas.
No horário das 14 às 16 horas, e de  segunda à sexta-feira, continuam a prestar-se os serviços que anteriormente competiam à Subdelegação de Saúde.
Cabe aqui referir que o CS propõe-se, fundamentalmente, promover e proteger a saúde dos grupos etários mais vulneráveis, prestando articular interesse à valência materno-infantil.
Na generalidade, é propósito dos centros de saúde a promoção da saúde e do bem estar sócio-económico das populações da área da sua implantação.

In Diário do Ribatejo - 23/Outubro/1972

terça-feira, 20 de outubro de 2015

MEMÓRIA 1972 - QUANDO É INAUGURADO O QUARTEL DA G.N.R.?

Há já bastante tempo que se encontram, aparentemente, terminadas as obras do novo quartel da Guarda Nacional Republicana, junto ao campo da feira.
Acontece e ninguém sabe os porquês, que devem ser de peso, o excelente  quartel não é utilizado.
Os elementos da G.N.R. continuam instalados  em condições deficientes, concerteza com encargos de arrendamento para o erário público, esperando por uma transferência que a todos já parece muito tardia.

In Diário do Ribatejo - 20/Outubro/1972

domingo, 18 de outubro de 2015

MEMÓRIA 1977 - CAÇA

Não andam satisfeitos os caçadores pois  coelhos, lebres e perdizes, este ano não abundam.
Primeiro os devotos de Santo Huberto queixavam-se que a caça não surgia porque o tempo estava muito seco.
Agora que choveu e abundantemente, os caçadores não encontram razão para tal escassez, o que de certa maneira os traz desanimados, pois que caçar é agora um desporto que implica um grande investimento monetário.

In Diário de Coimbra - 18/Outubro/1977

sábado, 17 de outubro de 2015

MEMÓRIA 1973 - ELEITAS AS MESAS ADMINISTRATIVAS E DA ASSEMBLEIA GERAL DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA

Realizou-se no Hospital da Misericórdia desta vila a assembleia geral para eleição dos corpos directivos da Santa Casa da Misericórdia de Mação, acto que teve a presença de um número bastante razoável de Irmãos.
Os elementos escolhidos, na sua maioria quase por unanimidade, e que vão gerir os destinos da Misericórdia no triénio de 1973/76, são os seguintes:
Mesa da Assembleia Geral - presidente: Manuel Simões Saldanha;  secretários: Manuel Dias Gigante e Manuel Ferreira de Matos.
Mesa Administrativa - provedor: António Dias; secretário: Carlos Ezequiel Tibúrcio; vogais: António da Silva Catarino, Manuel Leitão Pereira e Manuel Martins Vitorino e tesoureiro: Henrique Pires Tibúrcio.
A encerrar a sessão, o presidente da assembleia geral, Manuel Simões Saldanha, dirigiu algumas palavras de agradecimento à mesa cessante, que tinha como provedor o prof. Joaquim Pereira Baço, com uma menção especial pelo trabalho desenvolvido pelo secretário, prof. Manuel João Pomba, na organização e êxito, tanto popular como financeiro, do cortejo de oferendas promovido em 1971.

In Diário do Ribatejo - 17/Outubro/1973

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

MEMÓRIA 1988 - OBRAS NA BARRAGEM DO VERGANCINHO FUTURA PRAIA FLUVIAL DE CARDIGOS

Na passada semana realizou-se a reunião ordinária de Setembro da Assembleia Municipal de Mação, adiada para o mês em curso, por motivo de coincidir com a reunião pública da Câmara Municipal.
Antes da ordem do dia o Partido Socialista anunciou a retirada da confiança política ao vogal Rogério Portela, que se havia desvinculado do partido.
Foi aprovada uma proposta do executivo camarário para  a Assembleia  autorizar a execução pela autarquia, utilizando os seus equipamentos e pessoal, das obras da barragem do Vergancinho, futura praia fluvial, na freguesia de Cardigos. Este o primeiro ponto da ordem de trabalhos.
Como ponto seguinte, foi apreciado o pedido de resignação do vogal António Diogo Aleixo, eleito nas listas da APU, que  por motivos profissionais saíu de Mação. A Mesa mostrando um total desconhecimento da legislação, submeteu este pedido à Assembleia, em vez de ter chamado imediatamente o candidato seguinte na lista daquela coligação, engº. técn. agrário Carlos Filipe.
A terminar a ordem de trabalhos, em assuntos de interesse local, foi anunciado pelo presidente do município, Elvino Pereira, que tinha sido concedida a isenção de taxas e licenças  para obras que visassem a recuperação de prédios degradados. Aproveitou para informar que existe  a possibilidade da implantação de um parque industrial em Mação, utilizando os fundos do PEDIP, tendo para o efeito já sido apresentada uma ficha de intenção no organismo competente

In Diário de Coimbra - 15/Outubro/1988 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

MEMÓRIA 1969 - OFENSIVA AOS CABELUDOS EM MAÇÃO

O director do colégio local, no primeiro dia de aulas, percorreu as diversas classes e «convidou» todos os alunos cujas cabeleiras, no seu entender, estavam demasiado grandes, a saírem imediatamente e a procurarem barbeiros para as porem no tamanho considerado convencional, pois só nessas condições seriam admitidos nas aulas.
Esta medida atingiu mais de duas dezenas de rapazes e, naturalmente, alegrou muito os barbeiros locais...

In Diário de Coimbra - 12/Outubro/1969

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A ILHA DOS JACINTOS CORTADOS DE GONZALO TORRENTE BALLESTER


Tudo decorre em redor do amor não correspondido de um professor de literatura numa universidade de Nova Iorque, por Ariadne, estudante de origem grega, namorada de um professor de história (Claire), que lançou a polémica no seio universitário, ao afirmar, numa obra de publicação recente, que Napoleão Bonaparte nunca existiu. O Narrador, utilizando, talvez, o fio de Ariadne, (da mitologia grega), transporta-nos, em viagens sucessivas, do tempo actual à época da Revolução Francesa. O passado e o presente, o sonho e a realidade, em constante interligação. O namorado de Ariadne, o impotente Claire, é representado no passado por Ascanio Aldobrandini, Governador de Górgona, a ilha dos jacintos cortados, feroz perseguidor dos adúlteros. Gonzalo Torrente Ballester (1910-1999) deixa-nos um romance difícil, de qualidade superior no que se refere à excelência da prosa bem como à qualidade da trama.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

MEMÓRIA 1972 - RUA A SINALIZAR

O automobilista que vem pela rua Luís de Camões, ao entrar na rua da Amieira tem prioridade sobre todos os veículos que vêm de cima, isto é, que surgem da Praça Gago Coutinho. Ora como a rua Luís de Camões é uma transversal em que ninguém repara, têm acontecido alguns desastres, visto que quem circula naquela rua entra na da Amieira sem tomar qualquer precaução, pelo que nos parece muito conveniente a colocação de um sinal de «stop» na rua que tem o nome do nosso épico.

In Diário de Coimbra - 5/Outubro/1972

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

ESPAÇO RESERVADO ÀS CANDIDATURAS - LEGISLATIVAS 2015


MEMÓRIA 1973 - MOVIMENTO DE FUNCIONÁRIOS

- O dr. José Matos Pereira tomou posse do lugar de especialista em obstetrícia e pediatria no Centro de Saúde de Mação.
- Depois de uma curta estadia na Secção de Finanças de Vila Nova de Ourém, retomou a chefia de idêntica repartição nesta vila, o snr. Vítor David de Sousa.
- Foi transferido para Fornos de Algodres o dr. Rui Portugal, notário interino nesta vila.

In Diário do Ribatejo - 2/Outubro/1973

terça-feira, 29 de setembro de 2015

MEMÓRIA 1991 - EXPOSIÇÃO DE CHARÕES E ACHAROADOS PATENTE NO MUSEU MUNICIPAL

O Museu Municipal Dr. João Calado Rodrigues apresenta até ao fim do mês de Outubro uma exposição de charões e acharoados portugueses de autoria do artista inglês Adrian Phillimore.
Socorremo-nos de um texto de Wenceslau de Morais, inserto na obra «Dai-Nippon», editada em Lisboa em 1923, para tomarmos contacto com essa maravilhosa arte japonesa.
«Conheceis a delícia dos charões. Um trabalho maravilhoso, com o traço e o mimo da pintura, com o esmalte e a transparência da faiança, que não é nada do que já vimos, que não tem similar na arte ocidental; trabalho deslumbrante, exclusivo do Extremo-Oriente, e particularmente do Japão, que neste ramo excedeu muito em primores a sua vizinha continental. O charão, ou laca, vindo esta última designação do nome do verniz empregado, é a primeira indústria ornamental criada no Japão. A sua origem é lendária. Num templo da velha capital do império,  existem caixas de charão, contendo livros sagrados que se atribuem ao século III da nossa era. Outro livro do ano 380 menciona as lacas vermelhas e as lacas de oiro. Um outro livro, de 410, refere-se às lacas mosqueadas com finas palhetas de oiro, que são as lacas de hoje conhecidas por aventurinas. Finalmente uma letrada, Mura-Saki-Shikibu, fala em 480 de uma nova espécie de charão com incrustações de madrepérola.»
Recomenda-se, vivamente, uma visita a esta exposição patente no nosso Museu Municipal.

In Diário de Coimbra - 29/Setembro/1991

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

MEMÓRIA 1983 - ASSEMBLEIA MUNICIPAL ENVIOU ACTA AO MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA

O envio da acta da sessão da passada quarta-feira ao Ministério da Administração Interna,  foi a resposta da Assembleia Municipal à consulta que o Governo, ao abrigo da autorização legislativa para alterar o regime das autarquias locais decidiu efectuar aos órgãos do poder local.
Lida a acta da sessão anterior, e antes do período da ordem do dia, o dr. Vítor Alexandre, (independente nas listas do PS), voltando a um tema que lhe é caro, apresentou uma proposta, que viria a ser aprovada por unanimidade, para que seja solicitado ao ministro da Justiça que se disponha a receber  uma comissão representando as tendências político-partidárias da Assembleia Municipal e que inclua o  presidente do executivo, para lhe transmitir «a justa ambição da população do concelho de Mação no sentido  de serem construídas novas instalações judiciais».
O dr. Vítor Alexandre após tecer alguns considerandos sobre as condições precárias em que vem funcionando o Tribunal Judicial de Mação, propõe que nas novas instalações possam funcionar, para além do tribunal, as Conservatórias do Registo Civil e Predial, bem como o Cartório Notarial.
Ainda o dr. Vítor Alexandre apresentou uma outra proposta, igualmente aprovada por maioria, relacionada com as Termas da Ladeira de Envendos e as Termas da Fadagosa, cujas potencialidades terapêuticas são reconhecidas cientificamente, mas ambas com instalações e infraestruturas muito deficientes. A proposta contemplava a electrificação das Termas da Fadagosa, alcatroamento das estradas de acesso aos dois estabelecimentos termais, dinamização e promoção das termas por parte dos proprietários dos dois estabelecimentos, estudos para se avaliar da possibilidade de exploração de novas fontes e,  por último, que a Câmara Municipal, enquanto tal não fosse efectuado pela Rodoviária Nacional, organize, utilizando os autocarros de sua propriedade, carreiras para as termas.
Quer o presidente da Assembleia Municipal, engº. Abílio da Matta (AD), quer o presidente da Câmara Municipal, Elvino Pereira (AD), prestaram esclarecimentos sobre as diligências já efectuadas no sentido de melhorar as infraestruturas dos referidos estabelecimentos termais. Elvino Pereira afirmou que se encontra pronto o projecto da estrada que serviria a estação de engarrafamento das Termas da Ladeira de Envendos, encomendado pela Junta Autónoma de Estradas,  mas que ainda não foi entregue pela empresa contratada porque aquele organismo não está em condições de proceder ao seu pagamento.
Foi ainda o dr. Vítor Alexandre quem apresentou  a moção mais polémica de uma sessão que decorreu, quase sempre, num tom calmo, justificando-a pelo facto do concelho de Mação se encontrar nas proximidades do Campo Militar de Santa Margarida, onde se encontra instalada uma brigada da NATO, «o concelho de Mação jamais seja utilizado para estacionamento ou trânsito de armas nucleares», refere a moção. O engº. Abílio da Matta principiou a sua intervenção usando linguagem futebolística «a melhor defesa é o ataque», para mostrar o seu desacordo à moção do PS e, à volta desta frase, demonstrou ser favorável ao armazenamento  de armas nucleares. Seguiram-se intervenções de todas as bancadas. Um deputado da AD, de que não se cita o nome,   veio falar em centrais nucleares, naturalmente por equívoco...
A decisão seria tomada quando Francisco Sequeira (AD) ergueu a voz para se afirmar a favor de tudo o que contribua para a consolidação da paz e, como tal, ser a favor da moção. Efectuada a votaçao apuraram-se 12 votos a favor, 3 contra e 13 abstenções. Moção aprovada.
Logo a seguir a bancada da Aliança Democrática, aproveitando a maré, apresentou uma moção de repúdio pelo abate do Jumbo sul-coreano pela força aérea soviética. Diogo Aleixo (APU) procurou demonstrar que o sucedido é de interpretação  algo duvidosa, mas Francisco Sequeira viu  a sua moção ser aprovada com larga soma de votos favoráveis.
É ainda a AD, por intermédio do engº. técnico-agrário António de Matos Oliveira e Francisco Sequeira, que faz aprovar uma proposta no sentido de ser solicitado ao Governo legislação  que ponha fim ao modo indiscriminado como se estão a efectuar as perfurações artesianas.
O dr. Jorge Aleixo (APU) veria derrotada a sua moção para que a Assembleia Municipal instalasse o Conselho Municipal. O engº. Abílio da Matta falou da dificuldade que no passado se encontrou para constituir o conselho, «muitos organismos só muito tarde indicaram os seus representantes», afirmou e o dr. António Reis (PS) aproveitou para falar na sobreposição e dispersão dos órgãos democráticos para justificar a não criação do Conselho Municipal.
A terminar o período antes da ordem do dia, Rogério Portela (PS) alertou a Assembleia para o modo como em alguns cemitérios - Carvoeiro e Envendos - os restos mortais são tratados pelo funcionários municipais.
O ponto único da ordem de trabalhos «Parecer sobre o sentido e alcance da revisão e inovação legislativa referente às autarquias» não era um tema de agrado dos vogais que logo demonstraram nele não se movimentarem à vontade.
O dr. António Reis estranhou que a Câmara não tivesse apresentado uma proposta à Assembleia Municipal.
Aliás no entender do antigo deputado socialista a elaboração de leis referentes às autarquias deve pertencer à Assembleia da República. Gilberto Moleiro (PS) aproveitou a oportunidade para apresentar algumas sugestões para legislação relacionada com as juntas de freguesia
A intervenção mais longa pertenceu ao presidente da autarquia, Elvino  Pereira, que afirmou «municípios como o nosso devem ser compensados pelos custos da interioridade», acrescentando «com os juros às taxas actuais não é possível fazerem-se obras», para referir ainda «a construção de estradas em concelhos montanhosos é muito mais dispendiosa do que em zonas de planície, há que considerar esse factor na atribuição de verbas». Finalizou a sua extensa alocução, ouvida atentamente por todas as bancadas da Assembleia, dizendo «os mandatos devem passar para um período de quatro anos, em menos tempo não é possível planear e executar».
Encerrou o debate o dr. António Reis, vendo aprovada a sua proposta de envio ao Governo da acta desta sessão da Assembleia Municipal.

In Diário de Coimbra - 18/Setembro/1983

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

MEMÓRIA 1976 - FESTAS POPULARES

Regularmente, em todos os fins de semana de Agosto e do mês corrente, têm vindo a efectuar-se festas populares nas diversas povoações do concelho.
Assim, este fim-de-semana houve festejos em Aldeia de Eiras, Carregueira e Penhascoso.
Para os próximos dias 17, 18 e 19 já estão anunciadas as festas populares no  Casal da Barba Pouca, povoação próxima desta vila e que encerrarão o ciclo de festejos no concelho.

In Diário de Coimbra - 16/Setembro/1976

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

QUANTO CUSTAM AS MESAS DE VOTO


Até ao próximo dia 17 de Setembro terão de  ser  escolhidos os membros que irão compor  as mesas de voto. Num país em crise, em que, afirma quem nos governa,  não há dinheiro para mandar cantar um cego, quem participar numa mesa de voto tem direito às seguintes regalias:

                       «» Folga do próprio dia das eleições, sem perda do salário.
                       «» Folga no dia seguinte às eleições, sem perda de salário.
                       «» Remuneração de cinquenta euros pelo trabalho efectuado no dia das eleições.(*)

Num país que está de tanga, como é o nosso caso, não deveriam os partidos políticos indicar militantes para desempenharem funções nas mesas de voto, absolutamente pro bono? Como já se reparou, os cortes em despesas abrangem tudo, menos no que à política diz respeito.

(*) - Custo no total à volta de três milhões de euros.

sábado, 12 de setembro de 2015

MEMÓRIA 1972 - FESTIVAL DE NATAÇÃO

Na Piscina Municipal efectuou-se um festival de natação que serviu para apresentar os pequenos nadadores das escolas de natação desta vila.
O festival, a que assistiu muito público, teve como número principal um encontro de natação entre miúdos e miúdas das escolas de natação de Abrantes e Mação.

In Diário de Coimbra - 12/Setembro/1972

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À VITÓRIA FINAL


O muito suspeito diário generalista mais lido em Portugal, Correio da Manhã, na sua primeira página, sensacionalmente, como é seu hábito, divulga a sondagem do debate de ontem nas três televisões: Pedro Passos Coelho 35,9% - António Costa 48,0%. O secretário-geral do PS inicia a sua cavalgada rumo a São Bento. Ferreira Fernandes, na crónica que diariamente escreve  no Diário de Notícias, "Um Ponto é Tudo" diz  "...Com um agravante: os três (jornalistas) de ontem, porque importunavam, não deixaram que se visse, como completamente devia ter sido visto, a coça que Passos Coelho levou. Primeiro, de si próprio, porque medíocre. Segundo, de si próprio, porque sonso (inventando  um adversário que não o que tinha à frente). E, terceiro, de si próprio, porque manifestamente inferior a António Costa."

ARTE URBANA - XX

Nos quinze  anos dos Armazéns do Chiado. Pintura Mural. Autor Glam

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

AS FESTAS DE SANTA MARIA DE MAÇÃO

Há muitos, muitos anos, 1972, o Dr. António Pires, juiz nos Tribunais do Trabalho, rodeou-se de um grupo de maçaenses  e criou as festas em honra de Santa Maria de Mação, sempre no primeiro fim de semana de Setembro,  com carácter religioso, missa seguida de  procissão percorrendo as principais ruas de vila, em que a bela imagem de Santa Maria, recolhida um ano inteiro na Matriz, por um dia, na tarde de domingo,  abençoa os habitantes da vila. A valiosa imagem de Santa Maria, esculpida em pedra de Ançã, agora substituída por uma cópia, tem o seu nicho frente ao prédio  onde viveu o Dr. António Pires, construção efectuada, afirmam os arcaicos, por J. Pimenta, afamado construtor civil na periferia de  Lisboa, natural da vizinha freguesia das Mouriscas. Desde que acabaram aquelas célebres festas, organizadas no Largo dos Combatentes da Grande Guerra, as dos dois dancings, um para a nobreza, hoje dir-se-ia o jet set,  outro para a plebe, hoje a chamada classe operária, Mação, propriamente a vila, deixou de ter os seus festejos anuais, o que não sucedia  no resto do concelho. A Festa de Santa Maria de Mação, assim se denominava nos seus primeiros anos, veio, em consequência, retomar uma tradição,  agora, se na época  se pudesse usar o  termo, de um modo democrático, todos os maçaenses passaram a ser  iguais, só existia um dancing. A festa era inteiramente concebida e feita  pelo bairrismo de um punhado de maçaenses, não havia, como hoje sucede com todas as festas efectuadas no concelho, o mínimo apoio da autarquia. Trabalho duro que os responsáveis organizados em comissão, ajudados por muita gente de boa vontade, levavam a cabo. A Festa de Santa Maria de Mação começou por se realizar no Largo de Santo António. Mais tarde, com a construção do Polidesportivo no  Cerejal, mudou-se para este recinto. A primeira festa, já lá vão  quarenta e três anos, abrilhantada pela Orquestra Ferrugem, de Portalegre, atingiu um enorme sucesso e as que se lhe seguiram não  ficaram atrás. Consolidou-se como a grande festa da vila de Mação. Mais tarde sob a direcção  do falecido Senhor Agostinho Pereira Carreira realizaram-se grandes Festas de Santa Maria de Mação no Cerejal, contando   com a presença de famosos artistas da época.
Há pouco mais de duas dezenas de anos, o município lançou a Feira Mostra que,  envolvendo orçamentos de elevados montantes financeiros,  realizada em período do ano  mais agradável, Junho/Julho, matou as Festas de Santa Maria de Mação. Impossível a concorrência entre o público e o privado. A título de exemplo,  este ano os D.A.M.A., GNR  e  Cuca Roseta,  marcaram presença na Feira Mostra, enquanto que os desconhecidos artistas  Délio Batista e Élsio Nunes integravam o cartaz da Festa de Santa Maria. Actualmente, não vai além de uma   festa  de aldeia.
Há no entanto que louvar o esforço das associações que mantêm a tradição da Festa de Santa Maria, contando com o apoio, não despiciente,  que recebem da autarquia, quer em meios humanos, quer financeiros, para continuarem a tarefa que, este ano, coube ao Grupo Cultural  Os Maçaenses. É devido um elogio ao  grupo de senhoras que, durante muitas semanas, perdendo as queridas tele-novelas, fizeram centenas  de metros de coloridos festões de papel em  cores variegadas para alegria das nossas ruas e praças.

Foto Amorim Nunes Lopes

ESPAÇO RESERVADO ÀS CANDIDATURAS - LEGISLATIVAS 2015


terça-feira, 8 de setembro de 2015

domingo, 6 de setembro de 2015

MEMÓRIA 1970 - FUTEBOL NAS RUAS

Ultimamente algumas ruas desta vila têm-se prestado a entusiásticos encontros de futebol promovidos por jovens aficionados do desporto-rei.
Porque essas pugnas não se realizam nos lugares próprios, originando todos os inconvenientes de alguém «defender» um remate mal dirigido, com queixas constantes dos moradores, e até porque dão à vila um aspecto de terra ao abandono, chama~se a atenção das autoridades para que ponham cobro a tais abusos.

In Diário de Coimbra - 6/Setembro/1970

sábado, 5 de setembro de 2015

ESPAÇO RESERVADO ÀS CANDIDATURAS - LEGISLATIVAS 2015

Joana Amaral Dias, cabeça de lista por Lisboa da Coligação Agir, composta pelo Partido Trabalhista Português, Movimento Alternativa Socialista e Movimento Político Agir, posa para a revista Cristina prenha e nua.